terça-feira, 20 de setembro de 2011

ACE Arujá apoia programa de combate ao álcool na infância e na adolescência

Prezado Associado, o papel da Associação Comercial e Empresarial de Arujá não pode se limitar apenas a fomentação do comércio local e às estratégias de desenvolvimento econômico no município. Precisamos também focar nossas ações para melhorar a qualidade de vida de nossos munícipes, pois com uma sociedade saudável teremos uma cidade digna e desenvolvida.
            Por estarmos preocupados e engajados em construirmos uma sociedade mais justa e digna, que abraçamos o programa estadual de combate de combate ao consumo de álcool na infância e adolescência.
 O programa lançado no último dia 1º pelo governador, Geraldo Alckmin, conta com o apoio do Ministério Público de São Paulo e representantes dos bares, supermercados e restaurantes.
 Esse programa era esperado há muito tempo pelas famílias arujaenses. Acredito que o programa proposto pelo governador pode ter grandes resultados, porque cada comerciante é quase sempre um pai de família, ele tem filhos, tem netos, ou pelo menos tem familiares que são crianças ou adolescentes e não quer vê-los envolvidos com o álcool.
Por isso acredito que ele terá boa vontade em cumprir a lei e já terá nela o melhor argumento para evitar ou mesmo deixar de vender bebida alcoólica a crianças e adolescentes e os que estão em outro segmento com certeza nos ajudarão a divulgar o programa.
Os jovens, principal alvo deste programa estadual, merecem atenção especial. Uma pesquisa do Instituto Ibope, feita a pedido do Governo do Estado, apontou que 18% dos adolescentes entre 12 e 17 anos bebem regularmente, e que quatro entre dez menores compram livremente bebidas alcoólicas no comércio.
É crescente a preocupação das famílias em relação ao vício de meninas e meninos com idade entre 12 e 16 anos. Não precisamos ir muito longe para comprovar a veracidade das estatísticas, aqui na nossa cidade e em toda a região podemos ver que os jovens formam grupinhos para consumir bebidas de alto teor alcoólico, como vodca. Muitas vezes o comerciante não vende a dose no balcão, mas se o garoto comprar a garrafa fechada e levar, ele não tem como interferir. Com a nova lei ele pode, é obrigado a dizer não e vai ter estampado em local visível do comércio a placa de proibição, lembrando a lei própria e a todos que só comprovando a maioridade os jovens poderão comprar a bebida.
Então, prezados associados, cabe a nós cidadãos de bem, preocupados com o futuro de nossas gerações, apoiarmos e cobrarmos a aplicação da lei em nossa cidade. Conto com vocês.
Um forte abraço,
João Carlos Romão.

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